Saímos de Atlanta preocupados com a neve. Dias antes, houveram algumas mortes na estrada por causa do frio e das estradas escorregadias. Teve um cara que ficou 48 horas preso na neve com seus 3 filhos, além de dezenas de outros casos parecidos.

Quem tentou sair ou chegar por terra a Washington ou NY, nesse Natal, se ferrou.

Mas a sorte estava do nosso lado e a viagem foi mole. A neve derrete rápido e chegamos a Washington sem contra-tempos.

Meti casaco no Tapa e fomos conhecer o  lugar.

A primeira parada foi no obelisco em homenagem a George Washington.

Depois cruzamos um parque...

... que tem um lago artificial que estava congelado...

... por causa do frio bravo.

É um visual de filme. Na verdade, de vários filmes.

Registramos nossa passagem por lá...

... e o fedorento fez pose, pro nosso futuro guia de Washington.

Dentro deste monumento está a sepultura de Abraham Lincoln, e sobre sua cabeça está a seguinte frase: “Lulinha Paz e Amor é "O Cara"”.

Washington é um grande parque cercado de construções imponentes.

E, no final da tarde, o sol se escondeu atrás do obelisco. Foi lindo.

Do outro lado a lua cheia iluminou o Capitólio.

De noite fomos a China Town.

No dia seguinte achamos graça das placas que avisam que a vizinhança está de olho em tudo e que dedura qualquer coisa suspeita para os tiras. 171!

Os prédios do governo em Washington são enormes como a biblioteca nacional. Washington é um grande museu a céu aberto.

O Tapa fez sucesso com o casaco boliviano dele. A galera ficava gritando: - Super dog!! E teve até seção de fotos!

Fomos na Casa Branca, mas Obama "Sangue Bom" não estava lá. Ele estava no Hawaii. Arregou para a friaca.

Ainda tinham uns restos da nevasca que passou ali poucos dias antes.

No dia seguinte, de manhã, nas bordas do Rio Hudson e de frente para NY, o Farofamóvel acordou debaixo de neve.

Dormimos entre barcos...

... e motorhomes enormes.

Tapa, assustado, teve medo de sair do carro e pisar naquele chão branco e gelado.

De tarde fomos encontrar o velho amigo Felipe, sua esposa Maria Claudia, e seus 3 filhos capetas: Marióla, Maria Pequena e Chicote.

Eles estavam hospedados na casa do local Derek, sua esposa Julie e a filhinha Allegra, que realmente é bem alegre e bonitinha.

Foi o último dia do ano e comemoramos um bocado.

Comemoramos primeiro o reveillon pelo horário do Brasil. Cerca de 3 horas antes.

Lá fora nevava... foi uma noite bonita.

Depois fomos para a casa de um camarada do Derek, chamado Pietro e a festa de réveillon foi lá. Pietro trabalha com o Wood Allen.

Foi uma festa bem animada e a curiosidade é que os americanos fazem uma mesa cheia de doces para comer junto com as bebidas.  E esse negócio de se vestir de branco, aqui, é coisa de pai de santo.

Conhecemos muita gente bacana lá, como a russa Marina, ex campeã mundial de vôlei pela extinta União Soviética. Ela disse que se formos à Rússia, arruma uns contatos maneiros para a gente.

E demos sorte mais uma vez. Passar o ano novo, tão longe, junto com velhos e novos amigos foi maneirão.

Nesse começo de ano o norte da America está gelado.

Pegamos o metro nova-iorquino e fomos para Manhattan .

A primeira parada foi na Times Square.

Uma praça triangular toda iluminada.

 

Luzes...

... muitas luzes.

Além da tradicional decoração de natal...

... iluminando ainda mais uma cidade tão iluminada.

Americano é mestre em marketing. Na Times Square tem uma loja de 3 andares só de M&M. Vende tudo do chocolate M&M. Tem até privada M&M. O pior é que fica lotada. E tem gente que sai com cueca M&M feliz da vida dali.

Isso sim é tirar leite de pedra. Mais uma lição nessa viagem.

NY é a cidade cenário de diversos jornais...

... filmes e shows. Voltamos para marina e fomos dormir.

No dia seguinte entrou um vento fortíssimo de 50 nós. Frio demais! Muito mais frio do que o dia que nevou.

O carro balançou a beça. A estrutura do Farofamóvel começou a estalar com o frio. Os cadeados travaram e as chaves quebraram dentro das fechaduras. Estalactites de 1 metro de altura e um palmo de largura se formaram em volta do carro. Os toldos dos barcos rasgaram. Perrengue total.

Assim que tentei sair do carro, uma rajada de vento fez com que a porta abrisse rápido demais e o amortecedor rasgou a fibra e quebrou. Neste dia inteiro nem saímos do carro.

Todos nossos vizinhos fugiram do mau tempo e ficamos sozinhos aqui na marina. Lá fora o pau quebra, mas aqui dentro está quentinho e até gostoso.  Não tem problema...

Da nossa janela dá pra ver o ícone da América, a velha senhora verde segurando uma tocha laranja. Mas essa não é olímpica. A olímpica vai ser do Rio; dentro em breve.

Comidas e bebidas maneiras

No ultimo diário de 2009 mostramos uma lanchonete fast food de comida mexicana, o Taco Bell. A comida mexicana tem presença muito forte em todos os EUA, e praticamente em todos os restaurantes e bares há petiscos e comidinhas desta nacionalidade.

E a gente não perde a oportunidade de deliciarmos essas maravilhas. Num bar super bacana, ainda em Orlando, chamado “Ale House”, pedimos uns snacks deliciosos que vieram com quesadilla, feijão e salsa apimentada... uma delicia!

Na seqüência pedimos uns nachos com molho de queijo cheddar que também dispensam comentários!!

Um parênteses para os cervejeiros de plantão. Bebida nos bares do país, na grande maioria dos estados, é só até às duas da matina. Quando dá essa hora, em ponto, quem estiver te atendendo vem e toma todas as bebidas alcoólicas que estiverem em sua mesa, não importa se ainda estiver fechada ou algo parecido. Eles tiram mesmo. E aos domingo não se vende bebida alcoólica, ao nem ser em bares e restaurantes. Então, caso você queira comprar e levar pra casa ou hotel, sei lá, abasteça sua dispensa até sábado ou espere o inicio da próxima semana.

Americanos tomam muuuito café, muito mesmo. Tanto que a maioria das embalagens são enormes, vejam esta do Mc Donalds que absuurdo! Hehe.

E vem com café até a boca do copo, sem miséria. Neste mesmo dia experimentamos o café completo do Mc, e claro, foi tipicamente americano...  com direito a ovos, um mini sanduiche chamado sausage (tipo hambúrguer) e waffle, o melhor de tudo. É meio indigesto, mas vir aos EUA e deixar de tomar o famoso café da manha deles, nem que seja por uma vez, é praticamente um crime.

Aqui o Outback, que também tem no Brasil, é super tranqüilo... aí conseguir uma mesinha é uma luta de horas. É tudo super bem servido como aí, e o cardápio é praticamente o mesmo.

Outback é sinônimo de chopp gelado ...

com cebola, as deliciosas “onions rings”...

E também de batata frita com queijo...

Eu e Gustavo comemos a melhor carne de nossas vidas lá. Pedimos um prato para nós dois que veio com camarões, purê de batatas com muito alho e um bife de filet mignon que estava para lá de especial. Não vai dar para mostrar foto, pois quando lembramos de registrar uma imagem deste magnífico prato já havíamos dado umas mordiscadas. Pelo menos dá para atiçar sua imaginação só pensando em como foi comer esta maravilha! Hehehe

Outro prato super pedido no Outback daqui é com lagostas, filet mignon e batata recheada! A gente não comeu, mas nossos amigos que comeram disseram estar maravilhoso. Por isso, segue uma lembrancinha...

 

Que este ano novo ano que se inicia seja tão especial quanto o que passou, e ainda melhor!

 

Recados

DIÁRIO DE BORDO ANTERIOR

PRÓXIMO DIÁRIO DE BORDO

Todos os diários de bordo