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Depois de resgatar nosso amigo fedorento, que é chato, doido maluco, mas que faz muita falta, chegamos a Paris pela Avenida Champs Elysees. Lá no fim da avenida está o Arco do Triunfo.
E passando por todos aqueles monumentos que vemos sempre na TV...
... paramos na inconfundível Torre Eiffel. Construída por um malandro chamado Gustave Eiffel, ela era para ser apenas uma atração temporária da Exposição Universal da Feira Universal de 1889. Mesmo antes de estar pronta, artistas famosos da época fizeram um grande protesto contra o que seria “uma massa bárbara” ou mesmo “uma gigantesca chaminé de usina”. Hoje esta torre, nada mais é, que o monumento mais visitado do planeta.
Ali turistas do mundo inteiro tiram fotos fazendo poses esquisitas todos os dias...
... ou apenas descansam.
Passamos pelo Louvre, o enorme e mais famoso museu do mundo.
Cruzamos o Rio Sena que corta a cidade...
... e é claro que o Tapa tentou se jogar de uma ponte de quinzemetros de altura.
Estava quente para caramba e as melhores sombras eram embaixo da Torre Eiffel...
... e embaixo das inúmeras pontes que cortam o Rio Sena.
Também conhecida com a "Cidade Luz", Paris fica bem mais bonita à noite.
Passamos pelo Arco do Triunfo...
... e estacionamos na vaga mais impossível da viagem: nos pés da Torre Eiffel.
Foi um momento surreal e inesquecível.
Em Paris acampamos no maior camping que já vimos na vida. Tinham mais de mil pessoas acampando por lá. Acampar é um dos principais hobbies dos franceses.
Visitamos a Catedral de Notre Dame também. Estava uma fila enorme e só vimos o lado de fora.
Quase ficamos sem diesel em Paris... até descobrir que os postos de gasolina dali ficam escondidos em garagens subterrâneas.
Fomos conhecer o Chateau de Versailles...
... o Palácio mais visitado da França...
... com seus portões dourados...
... é considerado o palácio mais impressionante do planeta.
Partimos para Bourdeux, a capital dos vinhos da França.
Acampamos no camping mais barulhento de todos. Francês fala para cacete. Os caras conseguem conversar mais de oito horas seguidas. .. é assunto que não acaba nunca... impressionante.
Lá conhecemos o médico inglês Halle que fazia um treinamento num hospital local. O cara mora, temporariamente, em seu jipe e é muito orgulhoso dele.
-Cara, não vou vender esse carro nunca. Tenho ele há mais de quinze anos e e a manutenção é muito simples e fácil.
Mostrou sua cozinha, o interior com aquecedor à querosene, geladeira e até a barraca que servia de quarto de hóspedes.
-Já fui até a Turquia com esse carro. Eu ia até a Índia, mas começou a Guerra do Iraque e ficou muito perigoso seguir adiante.
Ele abriu um mapa todo mofado, com prováveis vinte anos de idade, e mostrou todos os lugares da Turquia que eu não podia perder.
Quando nos despedimos, apertou minha mão e disse:
-Mandou bem cara, eu queria muito viver sua viagem também.
E fomos conhecer Bourdex que é uma cidade muito bonita...
... com centenas de vinícolas nas redondezas...
... é o lugar certo para encher a adega de vinhos excelentes e bem baratos.
Depois passamos pelo Vale do Loire, região francesa com diversos castelos lindos.
Estávamos ali para pegar a nossa, tão esperada, correia da geladeira na casa da prima do meu pai, Soninha, lá em Poitiers.
Valeu Soninha! Valeu pai! Salvaram!
E nossa viagem segue adiante, só que agora nossa geladeira está mais firme e forte do que nunca, cheia de cerveja gelada.. hehehehe
Comidas e bebidas maneiras |
Nossa quarta passagem pela França... quando a nossa geladeira voltou a funcionar. Até que enfim, estávamos cem por cento felizes novamente!! E agora com duas geladeiras... uma excelente e uma quebra galho hehehe. Em nosso terceiro diário sobre a França deixei para falar sobre os vinhos e champagnes franceses, os quais também falei um pouquinho no segundo diário sobre nossa passagem pelo país. As melhores épocas para se conhecer as vinícolas francesas são durante a primavera e o outono, exceto no mês de setembro, quando as vinícolas estão fechadas ao público. Sobre o delicioso champanhe francês...na cidade de Champagne-Ardennes, no século XVII, um monge chamado Dom Pérignon descobriu o método de fabricação do champanhe. Quando ocorreu esse fato, ele teria dito estar "bebendo estrelas" de tão saboroso que estava o espumante, naquele dia. Uma coisa é certa, espumante você pode beber de qualquer lugar do mundo, mas o champanhe só pode vir da região de Champagne, na França. Compramos um champagne francês excelente, por menos de 10 EUR, para comemorar nossa passagem pela Europa quando chegássemos à Espanha. Como escrevo esse diário da África, já tendo passado por lá, posso garantir que é muito bom.
As principais produtoras mundiais de champanhe estão situadas ali: Moet et Chandon, Veuve Clicquot-Ponsardin e muitas outras. Estão ali naquela região quase cem produtoras... e todas oferecem visitas guiadas e degustação. Seu paladar, com certeza, irá agradecer a visita a uma delas. Para fechar com chave de ouro nossa deliciosa passagem pela França, aí vão as fotos dos vinhos que bebemos, todos da região de Bordeaux... todos muito bons... ... Chateau Goureal...
... Bordeaux...
... e Carrousel.
Foi um grande prazer passear pela França em três momentos tão distintos. Até Andorra!
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