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Estávamos preocupados em entrar na Europa com o Tapa cheio de machucados no corpo.
Na aduana o cara perguntou sobre as feridas, eu expliquei e ele liberou... Ufa!
Se a língua turca tem (~) em cima do G e o S tem cedilha, o búlgaro tem N e R invertido, além de letras indecifráveis que eu não sei nem como se pronunciam.
Parece russo, mas é búlgaro.
Chegamos à capital Sofia.
Uma arquitetura diferente...
... E com trechos pobres nos subúrbios.
Mas o centro da cidade segue a linha européia e é lindo.
A Catedral St.Alexander Nevsky é o cartão postal da cidade.
Ela foi construída com ônix brasileiro. O ônix é uma pedra mais nobre que o mármore.
Dentro dela cabem 5000 pessoas e seu domo é de ouro!
No inverno quase todos os campings europeus fecham.
Dormir na rua ou estrada é proibido por lei.
Nos restou ficar nos hotéis que aceitam cachorros. O lado bom é que nessa época os preços caem pela metade.
O fedorento é metido e gosta de verificar tudo pela janela. Ele deveria ser fiscal. Fiscaliza tudo!
Pegamos a estrada com neve caindo.
Com flocos enormes!
Mesmo assim, tivemos que dar umas paradas para o Tapa fazer seu xixizinho.
Nossa próxima parada era Ruse.
Uma cidade toda em estilo neo barroco que atrai alguns turistas.
Ela fica nas margens do Rio Danúbio.
O mesmo que corta Budapeste, na Hungria, e Viena, na Áustria.
Cidades que cruzamos anteriormente.
Pela manhã, o Farofamóvel sempre parecia um sorvete.
Ele é nosso armário, nossa casa, nosso transporte.
Mas neve é uma coisa que não dá para acostumar.
É impossível entrar no carro sem levar neve para dentro dele.
Mesmo assim ele tem funcionado impecavelmente.
Foi só cruzar o Danúbio e na outra margem mudamos de país.
A Romênia nos aguardava...
Comidas e bebidas maneiras |
Chegamos à
Bulgária apreensivos, já que esta seria a terceira vez que entraríamos na
Europa em tão pouco tempo. Mas deu tudo certo! Eu, proibida de tomar a minha
cervejinha, passei o bastão de degustador oficial das deliciosas cervejas
mundiais para o Gustavo. E ele não ficou nem um pouco triste com esta árdua
tarefa! Por conta disto, tratei de mergulhar a fundo na gastronomia do país, já que não tive outra saída. Como a agricultura está fortemente ligada a economia do pais, acaba influenciando os pratos à mesa. Legumes são muito fáceis de serem achados e a batata está sempre presente. Não importa a sua forma de apresentação, o importante é estar presente. Comida fast food, como hambúrgueres, são difíceis de encontrar. Mas guloseimas locais tem em toda esquina. Paramos numa lojinha e comemos dois tipos delas. Uma delas em forma de envelope com recheio de azeitonas, queijo e molho de tomate... ... E a outra, chamada Princesa, uma fatia de pão grelhado com queijo e canela. Doido, mas gostoso. A carne de porco é muito presente na culinária local e não faltou à nossa mesa. E, claro, que estava acompanhada por batata. Prato com peito de frango, também acompanhado por batata. Desta vez por purê. Na véspera de cruzar a fronteira com a Romênia fomos a um restaurante que servia o churrasco tradicional local e caímos dentro.
Era predominantemente de lingüiças e salsichas... E, claro, batatas! ... Não chegou aos pés do churrasco brasileiro, mas como experiência valeu a pena experimentar. E, no meio disto tudo, o que encontramos no cardápio? O brazilian bread...
... O nosso tradicional pão de queijo. Aproveitamos e matamos as saudades! Neste dia, Gustavo experimentou a Kamenitza, uma das principais cervejas do país. Segundo ele, deliciosa. Fiquei só com água na boca desta vez, infelizmente.
Nos outros dias, ele bebeu as cervejinhas a seguir: Zagorka...
...Shumenska...
... E a Golden Brau...
Todas aprovadas por nosso controle de qualidade. E, assim, entramos no velho mundo novamente. Que sorte! |