Saímos de Yellowstone com risco de avalanche e assim que partimos houve um terremoto de 2 graus na escala Ritcher. Nada de especial.

Partimos para Salt Lake City costeando as montanhas rochosas. A famosa cordilheira americana.

Chegamos lá e nada de neve! Estava apenas 1 grau negativo e para comemorar andamos de chinelos tranquilamente pelo camping. Esse monte de botas, meias e casacos enchem o saco com o tempo.

Demos uma volta em Salt Lake City e fomos providenciar alguns documentos do Tapa.

Depois nos mandamos para Brian Head.

Utah é conhecido como um dos melhores estados para se esquiar nos Estados Unidos.

Com pistas congeladas e escorregadias é aconselhável colocar corrente nos pneus para chegar lá em cima.


Minha tia Gigi descolou um ski-resort para a gente ficar uma semana inteira “de boreste”. Uma semana dedicada ao torpor, sono, hibernação e detonação de cervejinhas locais. Valeu Gigi!!! Salvou!!

Lugar bonito e frio. Chegou a fazer incríveis 30 graus negativos!

Nossa única preocupação era levar o fedorento para passear algumas vezes por dia.

Ele já está se achando o cachorro das neves.

Parece até que nasceu dentro de um iglu. Cachorro varejeiro.

O vagabundo vive com a cara cheia de neve.

Quando não afunda dentro dela.

E foi em Brian Head que o carro ficou com uma capa de mais de um palmo de neve sobre a carroceria.

Nos últimos dois dias paramos de hibernar e fomos esquiar.

Foi bonzão!

O problema deste frio extremo é que boa parte dos equipamentos elétricos vão pifando. Poucas coisas são projetadas para funcionar com 30 graus negativos.

Inclusive o motor do carro congelou. Mas mesmo com o filtro de combustível entupido ele liga com mais rapidez que os GM e Ford americanos movidos à diesel.

O bom de conhecer o frio extremo é aprender que o mormaço quente de verão do Brasil não é tão ruim assim.

Depois de rodar quase 8000 km com o filtro de combustível precisando ser trocado, e o Farofamovel já tinha feito o favor de não queimar a bomba de combustível, finalmente foi colocado um novo filtro.

A substituição foi feita e a luz que tanto nos incomodou, finalmente sumiu. Aproveito para agradecer: obrigado pai, Aninha e Morango por darem um jeito desse filtro chegar em nossas mãos aqui nos EUA! Deu tudo certo!

E nos mandamos para Moab.

Fomos conhecer o Arches National Park.

O deserto está com uma quantidade de neve muito maior que o normal.

Por isso estamos dando a sorte de ver um visual muito raro, mesmo para quem mora aqui.

 

Esse vídeo vale ser visto até o final. O visual é surreal, parece que estamos dentro um vídeo game.

As trilhas estão cobertas de neve.

O deserto, em vez de vermelho, está branco.

As formações rochosas lembram o desenho animado do Papa-Léguas (aquele galo corredor azul que foge do coyote).

É lindo.

O visual mais bonito da viagem até o momento, depois do Yellowstone.

Parece que estamos no fundo do mar.

Peguei uma bactéria na garganta, chamada streptococcus, e fiquei super doente nesta última semana. Por isso a demora na atualização do diário de bordo. Calafrios, febres de 39 graus, garganta hiper inflamada e insônia me obrigaram a fazer duas visitas ao hospital local. Perrengue total.

Comidas e bebidas maneiras

De vez em quando a vontade de comer um docinho bate forte e recorremos a algumas especiarias vendidas em supermercados, como mini tortas, bolinhos etc. Essa aí é uma tortinha de chocolate que comemos num dia que estava muuuuuuuuuito frio..

Eu que sou, ou era, viciada em brigadeiro confesso que quase nem tenho tido vontade de comer doce, mas às vezes bate uma vontade forte e não da pra resistir, ainda mais nessa friaca brava.

Há pessoas que dizem que engordam no inverno, outras não. Aqui como o inverno é “de verdade” o apetite muda um pouquinho, mas nada demais. Pra nós está sendo maravilhoso, pois estamos curtindo uma estação que a gente não conhece no Brasil. Com isso, às vezes temos vontade de atacar umas porcarias, como esta da foto.

Este aperitivo tem influência mexicana e não podemos resistir... batata frita com “molho” de feijão hehehe... eita ferro!!

Há alguns dias atrás fizemos uma degustação de cervejas locais e vou mostrar aqui cada uma das geladas que experimentamos. Uma curiosidade do país, é que em cada estado existem diversas cervejas de fabricação local. Uma mais doida que a outra, e nós, sempre tentamos prová-las para mostrar um pouco desta diversidade aqui. Aí vão elas:

- Old Faithful Ale: Esta cerveja faz homenagem ao gêyser Old Faihtful, o qual visitamos, que fica no Yellowstone Park. Super leve e refrescante... lembra um pouco a cerveja Itaipava aí do Brasil. Esta versão da cerveja ganhou medalha de prata em 2001 no “Great American Beer Festival” que elege as três melhores cervejas do país a cada ano. Portanto, vale à pena experimentar se achá-la por aí!

- Au Naturale Organic, Blonde Ale: Esta cerveja é da mesma fábrica da Old Faithful, portanto confiável. Também é uma cerveja premiada com medalha de ouro em 2007 no North American Brewers Awards, um evento organizado pelas principais fábricas de cerveja do país. Nunca havíamos experimentado cerveja orgânica anteriormente e não nos arrependemos nem um pouco. Todos os seus ingredientes são orgânicos e é uma cerveja super leve e deliciosa de beber. Para os adeptos de comida natureba e loucos por uma  uma cervejinha, esta é uma excelente indicação.


- Black Butte Porter: Esta cerveja atrai visitantes, durante todo o ano, à cidade de Bend, em Oregon. Como o nome já diz, sua apresentação é escura, e é composta por chocolate e malte cristal. Trata-se de uma cerveja forte, encorpada e com sabor único, perfeita para os dias mais frios.


- Bobo´s, Big Sky Brewing: Outra cerveja sazonal, própria do inverno. Composta por seis tipos de maltes diferentes, tem seu sabor marcante. Apesar de sua embalagem não fazer “boa propaganda” do conteúdo, esta cerveja nos surpreendeu... deliciosa! Combina com aperitivos apimentados.


- Pale Ale, Sierra Nevada: Esta cerveja já ganhou três medalhas de ouro no “Great American Beer Festival”. De cor especial, âmbar, a Pale Ale é vendida durante todo o ano. Tem sabor delicioso e refrescante, dois tipos de maltes diferentes e flor de laranjeira em sua fabricação. Esta é outra jóia da cervejaria americana que tivemos a sorte de experimentar.


No próximo diário continuaremos a mostrar cervejinhas locais. Até!

 

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