Depois de ressuscitar das trevas, já estava mais que na hora de explorar os parques nacionais nas proximidades de Moab.

Fomos primeiro ao Arches National Park.

O visual no inverno deste lugar é surreal.


Pedras enormes se equilibram na ponta de torres.

Caminhamos por trilhas geladas...

...até chegar ao símbolo ícone de Utah: um arco perfeito de rocha. Neste dia, só tinha a gente neste lugar ímpar.

Este parque nacional tem mais arcos rochosos que o resto do mundo todo junto.

Tem um do lado do outro...

Um dentro do outro...

Enfim, dezenas deles espalhados pela região.

Naquele dia fomos embora com um entardecer inesquecível.

No dia seguinte fomos visitar o Dead Horse National Park.

A natureza americana é extremamente bem preservada e muito vasta.

Engana-se quem acha que os Estados Unidos é super povoado, com muitas cidades próximas umas das outras, muita poluição e etc...

Entre as cidades existem enormes espaços vazios de natureza virgem e muitas vezes inacessível.

Conhecemos também o Canyonland National Park.

Um lugar suficientemente grande pro Sr. Esculhambação tocar o terror.

Enquanto isso a gente curtia o visual...

... absolutamente lindo.

Quase lunar.

Partimos então em direção ao sul.

Foi aqui que o Forrest Gump desistiu de sua corrida no filme.

E chegamos ao imponente Monument Valley.

O Farofamóvel parecia uma formiga naquela imensidão.

Visual bastante conhecido dos filmes de faroeste.

Ficamos ali um dia inteiro curtindo aquele visual magnífico.

Mais ao sul fomos conhecer o Antelope Canyon.

Uma formação rochosa que parece uma gruta.

Mas na verdade é um morro que rachou no meio com um terremoto.

Não muito longe dali está o Horseshoe.

Um rio enorme com um formato de ferradura.

Depois fomos para o famoso Grand Canyon.

O maior canyon do mundo.

Grandeza é uma palavra que define bem o lugar.

A parte superior fica coberta de neve no inverno.

E os mirantes ficam debruçados em precipícios.

Depois passamos pela represa Hoover Dam, que sempre aparece nos filmes. Levamos, durante a passagem, uma dura anti-terrorismo, e revistaram o carro todo. O Tapa, para variar, tentou estuprar um tira. Foi o cachorro maluco doido aprotando mais uma vez.

E chegamos a Las Vegas.

A cidade mais iluminada do mundo.

Com um pingo de analise crítica, percebe-se rapidamente que é uma armadilha linda, cheio de velhinhos solitários enterrando dinheiro nos caça níqueis.

Mas seria uma injustiça julgar Las Vegas de um prisma tão amargo. A cidade é realmente um espetáculo. Shows gratuitos como explosões de vulcões, jatos de água que dançam e alcançam 100 metros de altura e até uma batalha de caravelas em tamanho real onde uma afunda, acontecem na rua principal, a Las Vegas Boulevard, de hora em hora.

 

 

Nos EUA só existem dois lugares onde você pode meter o pé na jaca sem levar chicotada dos tiras. Key West  e Las Vegas. Aqui, por exemplo, é permitido beber cerveja nas ruas sem ser preso. Os americanos que vêm para cá perdem a linha. Existe até um lema aqui que diz: “O que acontece em Vegas, fica em Vegas.”

Visitamos o museu de bonecos de cera Madame Tussauds.

Estrelas da música, do cinema e celebridades ficam lado a lado.

Os bonecos são muito bem feitos.

Na verdade... são perfeitos.

Dá uma sacada no Obama! Só falta um boneco do Lula abraçado com ele.

Mas o que mais gostei foi a honestidade dos mendigos de Las Vegas.

 “Pra que mentir? Eu preciso de uma cerveja! Valeu! Que Deus te abençoe”

Dá para passear de mono rail pela cidade.

Os cassinos são temáticos, como o Luxor com tema do Egito, com direito à uma pirâmide enorme.

 

E Veneza com uma piscina enorme cheia de gôndolas de verdade.

Paris com a Torre Eifel.

E até Nova York com uma montanha russa enorme cruzando a

 cidade. Além de muitas, muitas outras atrações.

Las Vegas assim como todos os lugares visitados nesse relatório são atrações fantásticas e altamente recomendáveis para qualquer viajante.

A diversão, com certeza, é garantida.

Comidas e bebidas maneiras

A cidade de Moab, que fica no estado de Utah, nos surpreendeu muitíssimo. Não só por suas estonteantes atrações turísticas, como o Arches Nat´l Park, Dead Horse e Canyonlands, mas também por sua excelente infra-estrutura para atender aos turistas que ali chegam todos os dias ávidos por todas as maravilhas naturais da região. Além de bons hotéis, pousadas e campings, existem excelentes restaurantes e bares na cidade. Conhecemos dois destes e ficamos surpresos com a qualidade da comida, bebida e atendimento.

O primeiro que conhecemos chama-se Eddies McStiffi´s, que oferece serviços de restaurante e bar. O atendimento é ótimo e o lugar super agradável e com decoração rústica.

 Neste dia pedimos um prato chamado “Grilled Atlantic Salmon”: filé de salmão grelhado com um delicioso molho de tomate, cebola e especiarias e que poderia vir com dois acompanhamentos. Escolhemos batata frita e o “cowboy beans”, três tipos de feijão com pimenta.

Pode parecer que ficou uma mistureba daquelas, mas ficou super gostoso, principalmente pra gente que de vez em nunca come feijão.

O outro prato chama-se “Steak and Shrimp”: um suculento pedaço de filet mignon com três camarões grelhados e que poderia vir com dois acompanhamentos também. Pedimos cebola e outro “cowboy beans”. Esse prato se explica por si só...

E para fechar com chave de ouro esta deliciosa refeição pedimos a “Mexican Chocolate Cake”: torta de chocolate super cremosa com amêndoas e canela, e cobertura de caramelo. Estava divina!!!

O outro lugar bacana que conhecemos chama-se Moab Brewery, uma cervejaria local com comidas, cervejas e pestiscos deliciosos. Quem for lá, não pode deixar de conhecer. As cervejas da casa têm preços mais em conta e valem à pena serem degustadas.

 Como visitamos a casa duas vezes, aproveitamos para comer coisas diferentes. Na primeira vez, provamos duas cervejas caseiras chamadas “Raven Stout” e “Dead Horse Ale”. A primeira é o extremo das cervejas escuras, fortíssima, pesada e impossível de beber mais uma principalmente, se estiver comendo alguma coisa.

Já a segunda é intermediária entre a cerveja mais clara e a mais escura, suave e com malte bem equilibrado. Combina com todos os tipos de comidas.

Neste dia pedimos um prato que é um dos sucessos da casa, por causa do tamanho e preço. Picanha ao molho barbecue e Jack Daniels e cebolas... super gostoso!

Fechando esse maravilhoso e suculento jantar, nos demos um presente: brownie com sorvete de creme. Nossos estômagos neste estavam impossíveis!

Na segunda vez que fomos à esta cervejaria preferimos ficar só nas cervejinhas e petiscos, e não podíamos ter feito escolha melhor. Provamos as duas cervejas abaixo:

- Elephant Hill Hefeweizen: Servida com limão, é uma deliciosa cerveja e com sabor marcante. Para o nosso gosto, esta foi a melhor de todas que experimentamos!

- Merrimack Streamer: Cerveja intermediária, nem tão leve nem tão pesada, gostosa, mas não é aquele tipo de cerveja para se beber várias. No máximo duas e pronto.

Para acompanhar a degustação deste dia comemos dois aperitivos maravilhosos. O primeiro foi “Sweet & Hot Thai Calamari”, lulas empanadas apimentadas...

 

E o delicioso e imperdível “Crab & Artichoke Dip”, pasta de caranguejo e anchovas com pãezinhos para acompanhar... não preciso dizer mais nada!

Em Las Vegas fomos almoçar no Carnival World Buffet, considerado o maior do mundo, no cassino Rio. Já conhecíamos este cassino de Cartagena de Indias, na Colômbia. Além deste famoso buffet, existe também, no mesmo cassino, o exclusivo de frutos do mar, mas preferimos ir ao tradicional por ser considerado o maior de todos.

São mais de trezentos pratos de comidas, entre pratos quentes, frios e sobremesas. Refrigerante, suco e água são inclusos no preço, cerca de R$ 34,00 aí no Brasil. Por fora, apenas as bebidas alcoólicas.

Apesar de toda essa variedade, o buffet não nos surpreendeu nem um pouco. Ali você poderá encontrar muita comida chinesa, a japonesa não inclui sashimi, mexicana, e as carnes também não são lá essas coisas. Falando assim, parece até que a experiência foi ruim, mas é só impressão, apenas não fomos surpreendidos com maravilhosos e inesquecíveis pratos.

Os doces do buffet são imperdíveis! Sorvetes, tortas, mini tortas, struddel, brownies, enfim, uma infinidade de delicias pra levantar o astral de qualquer um... comemos muito! Olhe a nossa cara de satisfação ao final do almoço....

Uma coisa bacana dos bares e cassinos de Las Vegas é que não é preciso pagar nada pra entrar, apenas o que consumir. Assim, é possível ir pulando, literalmente, de bar em bar até achar um que tenha mais a ver com você. Mas, é bom ficar atento, pois os preços das bebidas variam muito. Por exemplo, compramos essa draft beer por cerca de três dólares numa tenda externa do cassino Flamingo que vendia bebidas alcoólicas.

Já essa Michelob, cervejinha tradicional na região, e muito gostosa por sinal, compramos por um dólar dentro de outro cassino que conhecemos.

 

... Hoje vou parar por aqui para não deixá-los por aí querendo comer ou beber a tela do computador... até a próxima!

 

 

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